Parte IV: Série Por Dentro do CPPR — Agentes biológicos

Museu do Café
2 min readMay 18, 2020

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Em tempos de Coranavírus, sabemos que ameaças invisíveis à saúde podem se esconder nos lugares mais inusitados, e o que acreditávamos estar limpo pode abrigar uma ameaça. O mesmo acontece no cuidado com acervos, onde pequenos agentes podem ser responsáveis por grandes estragos.

Os ácaros e fungos são algumas dessas ameaças quase imperceptíveis ao olhar, adoram surgir em locais quentes, úmidos e escuros, se incrustam e se reproduzem rapidamente. Podem causar doenças, como alergias, micoses e problemas respiratórios, quando livros, documentos e objetos contaminados são manipulados, e também a destruição destes itens por aparecimento manchas.

Outro exemplo de pequenos organismos com alto poder deterioro são os cupins, traças, brocas que se alimentam da celulose presente em madeira, papel, tecido, colas e pigmentos, e assim provocam danos pelos buracos realizados nestes materiais. Insetos e roedores também são agentes de degradação, atraídos por restos de comida e migalhas.

Para prevenir, a maneira mais simples é realizar vistorias constantes, optar por lugares de guarda com bom arejamento, baixa umidade e boa iluminação indireta. É importante realizar limpeza periódica no ambiente e nos itens, sempre protegido por Equipamentos de Proteção Individual, como máscaras, óculos e luvas. Outra dica é nunca comer em cima dos documentos e livros, ou próximo aos objetos a serem preservados.

No caso da verificação de ocorrência de infestação contrate uma empresa especializada ou profissional habilitado para desinfestação.

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Conteúdo produzido pela equipe técnica do Museu do Museu do Café, em Santos ➡️ http://museudocafe.org.br

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